Minimalismo islandês e uma intimidade que não se sente: “No Romper da Luz” fica aquém

Estreia. Una tem vinte e poucos anos e vive um affair secreto com um colega da faculdade de Belas Artes. Mas o destino vai trocar-lhes as voltas
Estreia. Una tem vinte e poucos anos e vive um affair secreto com um colega da faculdade de Belas Artes. Mas o destino vai trocar-lhes as voltas
A quarta longa de Rúnarsson arranca — numa praia, ao pôr do sol — com um plano sequência que nos apresenta à personagem que, daí em diante, ela não mais largará. Fala-se de Una: uma rapariga islandesa na casa dos vinte e poucos que, como cedo perceberemos, frequenta a faculdade de belas-artes da sua cidade, lado a lado com os colegas da sua banda de música (que nunca chegaremos a ouvir). Com um deles, mantém um affair que permanece secreto, pela simples razão de que o rapaz (Diddi, de seu nome) ainda não ganhou coragem para se despedir da sua ‘namorada oficial’, que vive noutra cidade. Mas ainda a procissão vai no adro, e já ele jura que, na manhã seguinte, partirá em viagem para pôr tudo em pratos limpos.
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