“Diva Futura”, a empresa que ofereceu Cicciolina ao mundo, deu um (bom) filme

Em meados dos anos 70, com a legalização das televisões privadas e a liberalização do espectro audiovisual, o cinema italiano sofreu uma hecatombe. Entre vários recursos para navegar a crise, surgiu uma linha de produção erótica, cada vez mais ousada. Entretanto, começara, em condições de semiclandestinidade, um mercado de vídeos pornográficos. É neste contexto que, em 1983, um fotógrafo siciliano e uma atrizinha húngara e desinibida que até então quase só fizera figurações e pequenos papéis com pouca ou nenhuma roupa unem esforços e fundam uma agência de casting para atrizes porno.