Exclusivo

Cinema

Cinema: “Se os terroristas matarem alguém, vamos transmitir isso em direto?” As dúvidas éticas de “O Atentado de 5 de setembro” ainda ecoam

Os jornalistas eram todos desportivos, pela primeira vez a tomar conta de um evento para o qual não tinham preparação ou experiência
Os jornalistas eram todos desportivos, pela primeira vez a tomar conta de um evento para o qual não tinham preparação ou experiência

O ataque do Setembro Negro à delegação israelita nas Olimpíadas de 1972 foi o primeiro ato terrorista que a televisão cobriu em direto. O realizador suíço Tim Fehlbaum faz do acontecimento histórico um thriller recomendável

Cinema: “Se os terroristas matarem alguém, vamos transmitir isso em direto?” As dúvidas éticas de “O Atentado de 5 de setembro” ainda ecoam

Jorge Leitão Ramos

Crítico de Cinema

O dia não tinha nada de especial para reportar, depois da jornada gloriosa em que Mark Spitz se tornara uma lenda da natação americana. Os Jogos Olímpicos de Munique corriam de feição, com a República Federal da Alemanha a mostrar ao mundo uma nação renovada, pacífica e confiável, redimindo-se dos horrores do nazismo que a tinham levado à hecatombe 27 anos antes. O evento, para mais, estava a ser potenciado pela evolução tecnológica: pela primeira vez era possível a transmissão direta das provas, assegurada pela ABC americana, com uma numerosa equipa no terreno e o uso de um ‘pássaro mágico’ lá nas alturas, um satélite geoestacionário.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate