O dia não tinha nada de especial para reportar, depois da jornada gloriosa em que Mark Spitz se tornara uma lenda da natação americana. Os Jogos Olímpicos de Munique corriam de feição, com a República Federal da Alemanha a mostrar ao mundo uma nação renovada, pacífica e confiável, redimindo-se dos horrores do nazismo que a tinham levado à hecatombe 27 anos antes. O evento, para mais, estava a ser potenciado pela evolução tecnológica: pela primeira vez era possível a transmissão direta das provas, assegurada pela ABC americana, com uma numerosa equipa no terreno e o uso de um ‘pássaro mágico’ lá nas alturas, um satélite geoestacionário.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt