Ele volta de Marrocos e logo nas primeiras cenas sabemos ser um tipo à procura de um rumo, porventura de uma identidade, há tempo demais. Por lá esteve anos indefinidos, agora regressa para pôr a cabeça no lugar e traz uma obsessão a remoê-lo, uma melodia, uma música que não sabe bem como rematar. Ele é contrabaixista ou, pelo menos, agora, é o que faz — um homem não é uma profissão —, mas também não parece fazer disso modo de vida. Importante, importante mesmo, são as frases musicais que Hugo tenta pôr em pauta e desenvolver, em cruciante nota a nota.
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