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Cinema. Com "Beetlejuice Beetlejuice", há festa no universo Tim Burton

Cinema. Com "Beetlejuice Beetlejuice", há festa no universo Tim Burton

Regresso às quase origens de um dos mais singulares criadores cinematográficos do nosso tempo. A sequela do filme de 1988 traz Michael Keaton, Winona Ryder e a jovem Jenna Ortega. Vimos a estreia de “Beetlejuice Beetlejuice” no Festival de Veneza

Lydia/Winona Ryder era uma jovem ‘gótica’, sempre vestida de negro, como mandam as regras, e com o cabelo, evidentemente asa de corvo, penteado para a testa com franja em triângulos bicudos. Em “Os Fantasmas Divertem-se”/“Beetlejuice” (1988), Lydia tinha a particularidade de ser o único membro da família que conseguia ver o casal fantasma encarcerado no sótão do casarão que os excêntricos pais tinham comprado sem saber que era assombrado. Agora (“Beetlejuice Beetlejuice”), anos volvidos, é mãe de uma rapariga com a idade que ela tinha no outro filme (Jenna Ortega, em direto de “Wednesday”). Continua a usar o cabelo penteado da mesma maneira peculiar e a ver fantasmas, mas profissionalizou a aptidão: lidera uma emissão televisiva de grande audiência sobre fenómenos paranormais. A filha, aluna num daqueles colégios com as meninas de uniforme, envergonha-se do que a mãe faz e odeia a celebridade e as atenções jocosas das colegas. Só percebe que o dom materno não é uma treta a explorar papalvos quando a morte do avô – devorado por um tubarão depois de sobreviver a um acidente aéreo – faz a família retornar ao casarão. E descobre partilhar os talentos da mãe, pelos vistos femininamente hereditários. No sótão continua o modelo miniatura da cidade, com as ruas, as praças, os candeeiros, as casas, as árvores. No cemitério, evidentemente, jaz o Beetlejuice com o letreiro luminoso de antigamente e tudo.

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