
Edgar Ferreira realiza um documentário sobre o nascimento e evolução da Orquestra Gulbenkian, numa justa homenagem a Madalena de Azeredo Perdigão
Edgar Ferreira realiza um documentário sobre o nascimento e evolução da Orquestra Gulbenkian, numa justa homenagem a Madalena de Azeredo Perdigão
Crítico de Cinema
“O critério último é a sobrevivência” — diz a voz avisada de Rui Vieira Nery logo no início deste filme. E acrescenta : “O facto objetivo de que sobreviveram, de que passaram por crivos e crivos e crivos e gerações sucessivas reconheceram naquela obra estímulos artísticos muito fortes.” Rui Vieira Nery está a falar de obras musicais, não de orquestras, mas as considerações bem podiam ser ajustadas ao tema deste filme, o nascimento, o desenvolvimento, o curso, a glória da Orquestra Gulbenkian. Porque o que aconteceu, em matéria de música erudita, na fundação criada pelo mecenas arménio que se sentiu bem acolhido em Portugal, é um esplendor de resistência e combate a um conjunto de fatores que pareciam conluiados para tornar impossível o empreendimento.
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