
Após um interregno de sete anos, o norte-americano Jeff Nichols, outrora uma das grandes esperanças do desfalecente cinema mainstream americano, regressa com um filme de motards que se vê como uma caderneta de cromos
Após um interregno de sete anos, o norte-americano Jeff Nichols, outrora uma das grandes esperanças do desfalecente cinema mainstream americano, regressa com um filme de motards que se vê como uma caderneta de cromos
O sexto filme de Jeff Nichols arranca com uma sequência de ação que é da ordem do decalque. Nela, e ao coreografar o brutal espancamento de um jovem motard num bar de estrada do Midwest americano dos anos 60, o cineasta faz uso de uma série de recursos estilísticos (uma narração retrospetiva em voz over, aquela freeze frame que suspende a ação no exato momento do seu desenlace…) que, de imediato, nos trazem à memória o “Tudo Bons Rapazes” de Martin Scorsese. Faz sentido: como nesse filme, aquilo que aqui está em causa é o desejo de produzir o retrato da ascensão e queda (e do idílio temporário) de um grupo de buddies que se move à margem da lei. Mas vamos por partes.
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