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Cinema: Rosalie nasceu peluda como um homem, mas isso não faz dela menos mulher

“Rosalie”, de Stéphanie Di Giusto
“Rosalie”, de Stéphanie Di Giusto

Stéphanie Di Giusto realiza “Rosalie”, uma bela história com uma protagonista barbuda inspirada noutra barbuda que existiu realmente, Clémentine Delait

Até aos 25 anos, Rosalie foi sempre protegida pelo pai, que com diligência tratou que o mundo não conhecesse o segredo dela. Esta segunda longa-metragem da francesa Stéphanie Di Giusto, que decorre na França rural de 1870, começa precisamente quando a personagem abandona a tutela paterna e se prepara para casar. Rosalie (Nadia Tereszkiewicz) roga à Virgem que o futuro marido a ame. Nesse momento, nem ele — um taberneiro de bom coração — nem a audiência sabem que a personagem sofre de hirsutismo. É uma rara doença genética. Rosalie não tem escolha, nasceu assim, peluda como um homem.

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