
Em “O Pior Homem de Londres”, Rodrigo Areias faz do luso-britânico Charles Augustus Howell a porta de entrada para uma sociedade vitoriana moralmente dúbia e com um meio artístico a desvanecer-se
Em “O Pior Homem de Londres”, Rodrigo Areias faz do luso-britânico Charles Augustus Howell a porta de entrada para uma sociedade vitoriana moralmente dúbia e com um meio artístico a desvanecer-se
Quem foi Charles Augustus Howell (1840-1890), aquele luso-britânico nascido no Porto, de mãe portuguesa e pai inglês, e que em Londres se notabilizou como secretário de John Ruskin, o mais influente crítico de arte do seu tempo? Não é pergunta fácil, até porque Howell estava há muito esquecido, mas Rodrigo Areias arriscou dar-nos uma versão desta figura controversa. Howell lidou de muito perto com a Irmandade dos Pré-Rafaelitas na Inglaterra de meados de oitocentos, em que se distinguiram pintores como John Everett Millais, William Holman Hunt e Dante Gabriel Rossetti. Homem refinado e de bom gosto, foi marchand de arte e agente de alguns pré-rafaelitas, em especial de Rossetti. Não é deslocado dizer que, na época, Howell era uma espécie de produtor, e com métodos nem sempre ortodoxos.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt