Eles vêm de longe, dos anos 30 — calcule-se! — da nobre e nunca por demais laudada “The New Yorker”, onde o cartoonista Charles Addams os publicou pela primeira vez. Eles formam a sinistra e aristocrática Família Addams — nos antípodas do que deve ser a instituição, dizem, base da sociedade, americana ou não — e são, por tradicional ordem hierárquica, Gomez (o pai), Morticia (a mãe), Wednesday e Pugsley (os filhos); co-relativos são Fester (irmão de Gomez) e Grandmama (a desgrenhada bruxa velha cujo nome indicia a relação de avó com os mais pequenos, mas não se sabe bem como, já que não parece ser mãe de Gomez ou de Morticia); há ainda o mordomo Lurch (um tipo aparentado com a criatura de Frankenstein e que, como ela, emite sons monossilábicos) e a Coisa (uma mão sem corpo e vida autónoma).
Existem outros personagens laterais, como o primo Itt (todo ele cabelo), não vale a pena, agora, detalhar. Os Addams andaram por todo o lado nos mais de 80 anos que têm de vida, a despertar sorrisos e bons arrepios, em banda desenhada, séries de animação, filmes e até um celebrado musical na Broadway. Para mim, chegado à caminhada a meio, o lugar fundador foi um filme de 1991 —“A Família Addams” — realizado por Barry Sonnenfeld. Nele a jovem Wednesday era interpretada por Christina Ricci e teria uns estimáveis 10/11 anos, não mais.
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