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Poderá uma peça de Ésquilo falar sobre a imigração neste século? Sara Barros Leitão prova que sim

Sandro Feliciano (à esq.), no papel de um estafeta estrangeiro, e Ricardo Vaz Trindade, eurodeputado e rei grego desta história
Sandro Feliciano (à esq.), no papel de um estafeta estrangeiro, e Ricardo Vaz Trindade, eurodeputado e rei grego desta história
Diogo Marques

A encenadora portuguesa pega num texto com mais de dois milénios para contar uma história atual sobre imigração. É uma colagem na qual cada ator teve a sua palavra a dizer. O Expresso esteve nos ensaios

Poderá uma peça de Ésquilo falar sobre a imigração neste século? Sara Barros Leitão prova que sim

Ana França

Jornalista da secção Internacional

A história desta peça começa com um ficheiro de voz, de 40 minutos, onde se ouve um imigrante da Guiné-Conacri narrar a sua travessia até Portugal. Primeiro o deserto, as pessoas a tombar na areia sem que a carrinha pare para as trazer de novo para dentro; e depois o Mediterrâneo, as pessoas a tombar no mar sem que o barco pare para as trazer de novo para bordo. É a história de Bhoye Diallo, que reside há quase oito anos em Portugal; e Sandro Feliciano, ator e destinatário do áudio, dedica-lhe a sua total atenção. Em breve vai perceber tudo.

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