Robert Wilson estava em Paris, a preparar-se para a apresentação de “Pessoa — Since I’ve Been me”, no Théâtre de la Ville, quando soube que Donald Trump tinha vencido as eleições americanas. Nas entrevistas que foi dando sobre o novo espetáculo, não calava o sentimento de que o resultado era uma tragédia. “Donald Trump é um fascista”, disse ao “Le Monde”. “Pessoa — Since I’ve Been Me” chega agora a Lisboa (Teatro São Luiz, até sábado), e, não sendo uma peça política, nasce de um ato político que afirma um novo humanismo para o século XXI, concretizado também num elenco multicultural.
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