Como vai ser, no domingo à noite, Conan O’Brien a subir ao palco do Dolby Theatre e a introduzir a 97ª cerimónia dos Óscares, a primeira da era Trump 2.0? É um segredo bem guardado. Não se esperam piadas políticas diretas, não é esse o estilo do anfitrião. Mas também não se espera que a comunidade cinematográfica americana, maioritariamente liberal e anti-MAGA, ignore a turbulenta conjuntura em que os mais importantes prémios mundiais de cinema são atribuídos. Para já, a lista dos dez nomeados para Melhor Filme não podia ser mais significativa de que o trumpismo não é bem-visto por aquelas bandas. A cereja no topo do bolo das provocações seria ver uma mulher trans hispânica a erguer com denodo o Óscar de Melhor Atriz. Era o que estava previsto, não vai acontecer.
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