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Estamos mesmo em Serralves ou numa repartição das Finanças? Avery Singer inventou outra forma de pintar o presente

Avery Singer fotografada no Museu de Serralves em fevereiro de 2025
Avery Singer fotografada no Museu de Serralves em fevereiro de 2025
RUI DUARTE SILVA

A artista nova-iorquina Avery Singer, na sua primeira exposição individual em Portugal, desafia os cânones tradicionais da pintura com ferramentas computacionais e retratos da criptoeconomia. A partir desta quarta-feira, parte do Museu de Serralves desfigura-se para servir de cenário à angústia corporativa que acolhe “run_it_back.exeˇ”. O Expresso acompanhou a montagem e falou com a nova-iorquina de 37 anos

Quadrados de carpete cinza de cinquenta por cinquenta centímetros alinham-se meticulosamente no grande átrio de Siza Vieira. A equipa de montagem desvenda as caixas de duas grandes telas, com retratos de jogadoras de póquer online, e posiciona na parede os dois pares de barras metálicas que as vão receber. A entrada da sala cinco é agora uma porta vai e vem com pequenas janelas acrílicas. Lá dentro, luz branca e o laminado próprio dos escritórios do início do século XXI. Estaremos mesmo em Serralves ou numa repartição das Finanças?

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