Se os fantasmas são entidades que simultaneamente desapareceram e estão sempre presentes, então a sua evocação é certeira numa bienal artística em 2024. Na verdade, são vários os que pairam sobre o presente e ensombram a alegria da liberdade, lembrando-nos um passado atávico, intolerante, castrador. Talvez por isso, a dualidade memória/liberdade atravesse de modo tão persistente vários dos oito espaços que em Coimbra recebem “O Fantasma da Liberdade”, na 5ª edição da Anozero — Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, desta vez comissariada pelo galego Ángel Calvo Ulloa e pela portuguesa Marta Mestre.
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