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Amargo e visceral: “O Hotel Palace”, o provável adeus de Polanski aos filmes, não gosta das pessoas que vê

O filme decorre no luxuoso Gstaad Palace, nos Alpes suíços, na passagem de ano de 1999/2000
O filme decorre no luxuoso Gstaad Palace, nos Alpes suíços, na passagem de ano de 1999/2000
D.R.

Decorre no luxuoso Gstaad Palace, nos Alpes suíços, na passagem de ano 1999/2000. Como protagonistas, uma vasta multitude de multimilionários, antigos, recentes ou a deixar de ser. Provável último filme de Roman Polanski, é um desatino que lhe correu mal

Amargo e visceral: “O Hotel Palace”, o provável adeus de Polanski aos filmes, não gosta das pessoas que vê

Jorge Leitão Ramos

Crítico de Cinema

Era uma das joias da coroa, na programação? Façamos a coisa por menos: “O Hotel Palace” era um dos filmes mais aguardados do Festival de Veneza 2023, quanto mais não fosse para verificarmos para onde se virara Roman Polanski depois do seu muito aclamado “J’Accuse — O Oficial e o Espião”. Fora outra estreia mundial em Veneza (laureada com o Grande Prémio do Júri, 2019), dali partindo para o sucesso internacional e um triunfo nos Césars (os prémios da Academia Francesa), muito contestado pelo ativismo #MeToo. À expectativa pelo novo filme juntava-se alguma querela com o diretor da Mostra, Alberto Barbera, por ter escolhido, mais uma vez, uma obra de um abusador de menores, epíteto conquistado num confesso caso de 1979, pelo qual Polanski continua a ser perseguido pela Justiça norte-americana.

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