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Jonathan Glazer abre a porta do nosso desconforto em “A Zona de Interesse”: “Quis sentir-me encurralado, levando comigo os espectadores”

O cenário idílico da casa do comandante do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau e da sua mulher, bem perto daquele campo de extermínio
O cenário idílico da casa do comandante do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau e da sua mulher, bem perto daquele campo de extermínio

“A Zona de Interesse” é uma proposta de interação invulgar, capaz de se tornar estimulante e frustrante em simultâneo. Passa-se em Auschwitz, no Holocausto. Jonathan Glazer falou com o Expresso

Inspirado muito livremente no romance homónimo de Martin Amis, com diferenças profundas a nível de estrutura e uma reformulação radical das personagens do livro, “A Zona de Interesse”, novo filme do britânico Jonathan Glazer, vencedor do Grande Prémio do último Festival de Cannes, expõe a audiência a uma recriação dramática do quotidiano familiar de Rudolf Höss (1901-1947), o comandante do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, em plena II Guerra Mundial. Höss (papel de Christian Friedel) vive com a mulher Hedwig Hensel (Sandra Hüller) e os cinco filhos louros arianos do casal numa casa muito ampla e ajardinada, nada longe do campo de extermínio (uma casa à qual Hedwig se referiu na realidade histórica como um “paraíso”, já que nada lhe faltava).

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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