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Um dos livros mais marcantes da contemporaneidade faz agora cem anos. Trata-se de “The Wast Land”, de T. S. Eliot, publicado pela primeira vez em outubro de 1922 nas páginas da revista londrinense “The Criterion”, que o próprio Eliot dirigia. Ainda em 1922, voltaria a ser republicado duas vezes: em novembro desse ano, na revista norte-americana “The Dial”, e, no mês seguinte, já em forma de livro, numa editora de Nova Iorque. Que um volume de poesia possa alcançar um impacto cultural tão transdisciplinar e duradouro só espanta quem não se deu conta do que representam, por exemplo, “A Ilíada” ou “A Divina Comédia” na história do pensamento. A verdade é que depois da publicação de “The Wast Land” todo o século XX se tornou eliotiano. A poesia que se escreverá posteriormente terá a sua marca, mas também outros campos que vão desde a narrativa e o cinema ao imaginário e à própria língua falada.

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