m 1965, Gordon Moore da Fairchild Semicondutor, a lendária empresa pioneira do microchip, foi convidado a especular sobre o futuro dos circuitos integrados. Olhou em redor para o laboratório onde os engenheiros estavam a começar a colocar cerca de 60 componentes num chip — um número que tem vindo a duplicar aproximadamente todos os anos desde as origens do design do chip planar em 1959 — e fez uma previsão surpreendente: a complexidade e a miniaturização continuariam a duplicar todos os anos, de modo que, numa década, um chip teria 60.000 componentes, ao mesmo tempo que os preços e os custos continuariam a cair. E assim aconteceu, mais ou menos, tendo a previsão de 1975 ficado extraordinariamente próximo dessa marca. Hoje em dia, os chips mais avançados têm contagens de complexidade acima dos 100 mil milhões.
Não deverá por isso ser surpresa para ninguém saber que podemos agora estar perto do final deste processo. Mas qual é o significado e a importância deste limite? Que caminho temos calmamente seguido na corrida desenfreada que Moore descreveu pela primeira vez?
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*Autor de “History Has Begun: The Birth of a New America”
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