3 setembro 2022 11:42

Este é o ano de recuperação da indústria da moda, depois de uma pandemia que quebrou as cadeias de abastecimento. Se o digital e o sustentável são as grandes bandeiras do sector, o país avança graças ao trabalho de designers e marcas que se cosem com as linhas verdes do futuro
3 setembro 2022 11:42
Depois da febre dos fatos de treino e do loungewear, que reinaram durante os vários confinamentos, voltamos lentamente a gostar do nosso guarda-roupa, e as nossas compras voltam a eleger peças com personalidade. Pelo menos é o que nos diz o relatório McKinsey “The State of Fashion 2022”, lançado para os grandes pensadores da indústria por esta consultora de gestão e pelo site Business of Fashion, o mesmo que afirma que a grande aposta de crescimento das marcas de moda mundiais estará concentrada no digital e na sustentabilidade. O novo mundo no metaverso vai crescer, com a venda de NFT, isto é, non-fungible tokens, produtos de moda que os jogadores virtuais comercializam — “81% da geração Z jogaram videojogos nos últimos seis meses, com uma média de 7,3 horas por semana.”
As melhores notícias deste estudo dizem-nos que 37% dos executivos de moda citaram o comércio social como um dos três principais temas a impactar os seus negócios neste ano, 60% põem a sustentabilidade “no topo da agenda da moda”, enquanto 68% citam a maturidade das soluções tecnológicas como o fator mais importante na escalada de soluções de reciclagem em ciclo fechado e afirmam “ter investido ou planear investir” em novos processos para reduzir o impacto ambiental. Neste momento, menos de 10% do mercado têxtil global é composto por materiais reciclados, mas a ideia é que a sustentabilidade se torne a larga escala. Aliás,“45% dos empregados de moda citaram o ‘sentido de propósito’ como um dos fatores mais importantes na escolha de permanecer no seu empregador”, e os consumidores mais sofisticados já só compram etiquetas que o comprovem.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.