Três semanas depois do tiro da largada eleitoral, a marcha rumo à Cidade Alta empreendida pelas oito formações políticas legitimadas pelo Tribunal Constitucional tem rumo incerto e compagina as tendências que deverão marcar o futuro político de Angola nos próximos tempos. Desde logo, a crescente bipolarização da vida política em torno do MPLA e da UNITA; por outro lado, parece existir um eclipse total dos grandes líderes e a propensão para o debate político se transformar numa questão de vida ou de morte.
“Não sendo admissível aproveitar este momento para assistirmos ao desfile de acusações gratuitas e graves entre candidatos, políticos e partidos, acusações essas que só diminuem o grau de confiança dos cidadãos nas eleições, receio que venhamos a desperdiçar mais uma oportunidade de repensarmos profundamente o caminho que temos pela frente”, diz ao Expresso José Octávio Van-Dúnem, professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto.
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