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Eu sou maior do que o meu sofrimento. Relatos de quem evitou o suicídio

Eu sou maior do que o meu sofrimento. Relatos de quem evitou o suicídio
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Há pessoas de tal forma encerradas no seu sofrimento que, num momento de crise, podem sentir-se desesperadas, parecendo-lhes que o suicídio é a única saída. Dois homens e uma mulher contam ao Expresso como o facto de terem recebido ajuda na hora certa evitou a sua morte

Quando, em 1938, as tropas de Hitler invadiram a Áustria, a vida do judeu Viktor Frankl mudou para sempre. O neuropsiquiatra austríaco seria enviado poucos anos depois para Auschwitz, na Polónia, e a mulher grávida para um campo de concentração distinto. No livro “O Homem em Busca de Um Sentido” revela como o desejo de reencontrar a mulher o ajudou a sobreviver aos campos de concentração nazis e de que forma superou o confronto com a realidade que se seguiu quando, já em liberdade, se apercebeu que a mulher estava morta — através de outro sonho, que passava por explicar ao mundo qual tinha sido o seu método para sobreviver e encontrar um sentido no sofrimento extremo. “A busca de sentido por parte do Homem é a motivação essencial da sua vida”, mas “o verdadeiro sentido da vida tem de ser descoberto no mundo e não dentro dos homens e da sua psique, como se fosse um sistema fechado”, escreveu. “Quanto mais uma pessoa se esquece de si própria — entregando-se a uma causa ou ao amor de outra pessoa — mais humana se torna e mais se efetiva ou atualiza.”

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mjbourbon@expresso.impresa.pt

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