Dois oficiais de justiça condenados por tirarem dinheiro de atos judiciais
Foram demitidos das funções que exerciam. Um foi condenado a três anos e meio de prisão e outros a três anos, ambos com pena suspensa
Foram demitidos das funções que exerciam. Um foi condenado a três anos e meio de prisão e outros a três anos, ambos com pena suspensa
O Tribunal de Santarém condenou recentemente dois oficiais de justiça, colocados nos juízos de Alcanena e de Abrantes, pelo crime de peculato na forma continuada. Segundo o “Correio da Manhã”, foi provado que ambos tiravam dinheiro de atos judiciais que deviam depositar em contas bancárias do Ministério da Justiça. Os dois foram demitidos das funções que exerciam.
A funcionária judicial foi condenada a três anos e seis meses de prisão, com pena suspensa mediante a devolução de 9166 euros que desviara. A oficial de justiça, que estava colocada no Juízo de Proximidade de Alcanena, confessou roubar o dinheiro para gastar em raspadinhas, por ser viciada. Além de devolver o dinheiro, a mulher terá de frequentar um programa sobre viciação em jogo.
Além da funcionária judicial, um escrivão-adjunto também foi condenado, a três anos de prisão, também com pena suspensa. No entanto, já devolveu os 15.335 euros que terá tirado entre 2015 e 2019. O escrivão desempenhava funções nos tribunais de Abrantes e do Entroncamento, tendo chegado a ser vereador independente na Câmara Municipal de Constância.
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