Revista de imprensa

Tomás Correia foi ao Banco de Portugal buscar nova condenação

Tomás Correia foi alvo de uma coima de €1,25 milhões por parte do Banco de Portugal, a mais alta entre os ex-administradores condenados. Tribunal de Santarém reduziu coima para €375 mil, com suspensão para metade:€187,5 mil. Relação confirma decisão
Tomás Correia foi alvo de uma coima de €1,25 milhões por parte do Banco de Portugal, a mais alta entre os ex-administradores condenados. Tribunal de Santarém reduziu coima para €375 mil, com suspensão para metade:€187,5 mil. Relação confirma decisão
Marcos Borga

Ex-presidente do Montepio teve "atitude incomum" para evitar nova notificação por anúncio num jornal, diz o Público

Tomás Correia deslocou-se segunda-feira ao Banco de Portugal para evitar uma nova notificação através de um edital na comunicação social noticia o jornal Público na sua edição desta quarta-feira. O ex-presidente do Montepio foi, assim, levantar pessoalmente no Banco de Portugal (BdP) a decisão de condenação por violação das regras de controlo e branqueamento de capitais depois do correio não ter conseguido, novamente, entregar as notificações nas moradas indicadas.

"Não é comum que os gestores alvo de acusações por parte do BdP se desloquem pessoalmente à instituição para levantarem as decisões condenatórias", sublinha o jornal. Mas Tomás Correia, que já tinha sido notifcado através da comunicação social a 3 de fevereiro, num processo anterior, como noticiou o Expresso, terá, assim, evitado nova publicação de um anúncio edital com a notificação.

Em causa está um dossier que abrange também a própria instituição, o Banco Montepio (Caixa Económica Montepio Geral na altura dos factos), e o administrador José Almeida Serra, que já terão sido notificados.

Ao todo,Tomás Correia arrisca ter de pagar ao Estado coimas na ordem dos 9 milhões de euros pela sua gestão no Montepio, onde foi presidente entre 2008 e 2015.

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