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Estado tem de investir 25 milhões de euros no SIRESP para tornar rede segura

Estado tem de investir 25 milhões de euros no SIRESP para tornar rede segura

Investimento de 20 a 25 milhões de euros é uma das recomendações do grupo de trabalho do Instituto de Telecomunicações, que analisou o estado da rede e propôs soluções para o futuro do sistema depois do fim do contrato, em junho de 2021

Há menos de um mês, o Estado anunciou a compra do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) por sete milhões de euros. Contudo, ainda há pontas soltas nas mãos do Governo de António Costa. Para tornar a rede de emergência mais segura, moderna e menos dependente de empresas privadas, o Estado terá ainda de investir “entre 20 a 25 milhões de euros”, avança o “Público” esta quinta-feira. Esta é uma das conclusões do grupo de trabalho do Instituto de Telecomunicações, que analisou o estado da rede e propôs soluções para o futuro do sistema depois do fim do contrato, em junho de 2021.

“A segurança do SIRESP não está em conformidade com os requisitos, adoptados a nível internacional, exigíveis a sistemas de radiocomunicações de protecção pública e recuperação de desastre (PPDR), utilizados para o cumprimento de operações de protecção civil, de segurança interna ou de planeamento civil de emergência, em especial em situações extraordinárias”, lê-se no relatório a que o “Público” teve acesso.

Segundo o matutino, a principal recomendação dos técnicos é que o Governo comece a pensar desde já numa alteração da estrutura da rede, criando uma rede de “cabos de fibra óptica (enterrados) e/ou feixes hertzianos, sempre com redundância”, a instalar “em cerca de dois anos”, que custará cerca de “8-10 milhões de euros”.

Até que esta rede esteja implementada, o grupo de trabalho propõe a continuidade do sistema atual. Assim que a nova solução estiver operacional, a atual, constituída por um traçado aéreo e de cobre, deverá ser abandonada, indica o relatório.

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