Como é que se justifica o pior resultado eleitoral alguma vez obtido numas Presidenciais? E, mais ainda, como é que se encontram argumentos suficientes para justificar que isso vai custar 720 mil euros, em donativos e contribuições dos militantes, em vez dos 342 mil previstos no orçamento com que a campanha arrancou?
As perguntas não são retórica. Elas dominam as conversas no PCP e serão o tema central do Comité Central, marcado para esta sexta pela direção comunista. Edgar Silva deu tudo por tudo. E teve a máquina partidária em peso na sua campanha eleitoral. Se alguma coisa falhou, é o 'coletivo' inteiro que está em causa. Sacrificar apenas o candidato, não é coisa que os comunistas façam. E, na verdade, seria injusto e politicamente ineficaz.
A direção do PCP já começou a preparar o terreno em plena noite eleitoral. Vários membros da comissão política e do comité central fizeram questão de sublinhar que o partido tinha a sensação do "dever cumprido" e reafirmaram que "Edgar Silva fez tudo o que estava ao seu alcance", numa campanha "dinâmica e duradoura".
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