“O que lá vai, lá vai”, diria César. O “capítulo” António Costa fechou este sábado, no dia em que esteve ausente dos trabalhos. Regressa para o encerramento este domingo, mas o partido já está a olhar para o futuro
A poesia entrou no congresso para um adeus pragmático a António Costa. “Cada momento é um recomeço. O passado não passa, mas o futuro também não espera” - a citação parcial de Thomas Jefferson de Francisco Assis, o homem que se afastou de Costa por causa da ‘geringonça’ e que se aproximou de Pedro Nuno apesar dela, transpõe para palavras o espírito do congresso: Costa ainda por aí anda, mas a dois meses das eleições, o futuro impõe-se e é preciso cortar com a estratégia de chorar pelo Governo derrubado, ainda que alguns o chorem. “O que lá vai, lá vai”, sintetizaria Carlos César, ainda na manhã de sábado, como que dando o mote ao segundo dia de trabalhos do 24º Congresso socialista.
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