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Congresso do PS

“Não é agora que me vou emocionar”: a despedida de Costa no congresso do PS (com fotogaleria)

“Não é agora que me vou emocionar”: a despedida de Costa no congresso do PS (com fotogaleria)
TIAGO MIRANDA

António Costa foi ao 24º Congresso do PS despedir-se da liderança do partido e passar o testemunho a Pedro Nuno Santos. Aproveitou para dizer que o muro que derrubou à esquerda não pode voltar a erguer-se e afirmar que “o diabo é a direita". Foi aplaudido várias vezes de pé e emocionou-se

“Não é agora que me vou emocionar”: a despedida de Costa no congresso do PS (com fotogaleria)

Tiago Miranda

Fotojornalista

“Não é agora que me vou emocionar”: a despedida de Costa no congresso do PS (com fotogaleria)

Eunice Lourenço

Editora de Política

O primeiro-ministro e líder cessante do PS chegou à FIL, no Parque Expo, em Lisboa, e recusou responder a todas as perguntas sobre justiça. “A minha curiosidade é igual à vossa”, disse aos jornalistas, rematando: “Não vou falar com a justiça através dos jornais, a justiça tem um lugar próprio que são os tribunais”. Tal como faria Pedro Nuno Santos minutos depois, tentou deixar a justiça à porta do 24º Congresso socialista.

Costa estava ali, no mesmo sítio onde se realizou o congresso do início da sua liderança (uma semana depois de José Sócrates ter sido detido) para se despedir do partido que liderou nos últimos nove anos, oito dos quais no governo. O partido a que pertence desde os 14 anos. Como sublinhou no seu discurso, este é 24º Congresso socialista e ele só não esteve em quatro.

Entrou na sala ao som de “Nessun Dorma”, uma área do último ato da ópera “Turandot”, de Puccini, a música que acompanhou os seus eventos partidários desde 2021. Nessa área, a princesa Turandot dá ordem a todos os seus súbditos para que ninguém durma até que descubram o nome do príncipe desconhecido que quer a sua mão.

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