O desporto é uma das áreas onde a disparidade salarial entre homens e mulheres é mais profunda, chegando aos 17%, de acordo com dados de 2022 – o valor geral fixa-se nos 13,1% no salário-base e sobe para os 15,3% se incluir prémios, subsídios e outros suplementos. Para tentar inverter esta tendência, o Bloco de Esquerda juntou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 que pretende estabelecer a igualdade de remunerações e compensações a atletas, a começar por aqueles que representam o país nas seleções nacionais. “É intolerável que para fazer exatamente o mesmo, para representar o mesmo país, no mesmo desporto, na mesma competição, os homens sejam muito melhor remunerados do que as mulheres”, disse ao Expresso Joana Mortágua.
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