Líder parlamentar do PSD acusou PS e Chega de terem uma “cumplicidade notória” e já vê o seu partido a governar durante oito anos. O autarca de Lisboa atirou ao “cancro da democracia”. No discurso de combate aos dois maiores partidos da oposição, Hugo Soares e Carlos Moedas foram os mais vocais, mas houve outros discursos críticos
O militante Carlos Eduardo Pereira foi dos primeiros congressistas a discursar no Fórum Braga, onde este fim-de-semana decorre o 42º Congresso do PSD. Começou por criticar o líder do PS, mas dedicou grande parte da sua intervenção a defender que o PSD tem de ir recuperar eleitores ao Chega.
“Grande parte desses revoltados são nossos e temos obrigação de os ir buscar”, afirmou o congressista para quem o Chega, que não nomeou e apenas designou como o partido à direita do PSD, é “o partido de um homem só rodeado de segundas figuras que não passam de peças para encher o tabuleiro”. Sobre o líder do PS, disse que Pedro Nuno Santos “fala como se nunca tivesse estado no Governo” e que é preciso lembrar que o atual líder do PS foi ministro das Infraestruturas e que teve de se demitir na sequência da indemnização a Alexandra Reis, mostrando “um desprezo absoluto pelos dinheiros do Estado”. Já a noite ia longa, e o tema voltaria à baila com um congressista a dizer que se o PS salvou muita coisa foi à conta dos contribuintes. A prova? Estaria no “whatsapp de Pedro Nuno”.
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