Pedro Nuno Santos: “Não é o momento de fazermos críticas ao Governo”
Socialistas disponíveis para consensos que sejam necessários para alterações legislativas relacionadas com incêndios
Socialistas disponíveis para consensos que sejam necessários para alterações legislativas relacionadas com incêndios
Jornalista
O líder do PS disponibilizou-se para “consensos” com o Governo visando alterações legislativas que sejam consideradas necessárias na sequência da atual vaga de incêndios florestais. Dizendo que “não é o momento para fazermos críticas” ao Governo, Pedro Nuno Santos assegurou que, apesar de o partido ter “muitas perguntas para fazer”, ainda não é o tempo disso acontecer.
“Não vamos fazer o que o PSD fez em 2017. Não estamos a pedir a cabeça de nenhum ministro, como aconteceu em 2017”, disse o secretário-geral do PS, numa declaração aos jornalistas feita esta tarde no Parlamento. Agora o que importa é ter o “país unido a enfrentar esta catástrofe”, sendo que “só depois chegará o momento da política”.
Para Pedro Nuno, depois do ano dos incêndios de Pedrógão (2017), “houve mudanças que se conseguiram e houve mudanças que não se concretizaram”.
O secretário-geral do PS escusou-se ainda a comentar as palavras, ontem, de Luís Montenegro, sobre a intenção de “não largar estes criminosos”, dizendo que “a investigação criminal não é competência do Governo”. “Todos esperamos que a justiça funcione e que haja consequências” e “isso tem acontecido”, acrescentou.
Afirmou ainda que a vaga de incêndios em curso não impede o Governo de cumprir os prazos que tem de cumprir para entregar a tempo e horas no Parlamento (10 de outubro) a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2025).
Contudo, sobre este tema não quis acrescentar mais nada: “Este não é o momento nem o dia para falarmos do Orçamento do Estado.”
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