O CDS voltou ao Parlamento e ao Governo, agora sob a liderança de Nuno Melo, que este fim-de-semana será reconduzido como presidente do CDS, no congresso do partido, em Viseu. Numa entrevista ao Expresso, que será publicada na edição semanal, Melo fala sobre a estratégia do partido, as prioridades que tem no Ministério da Defesa e responde a Passos Coelho. Neste excerto, que antecipamos, reflete sobre o crescimento do Chega e defende que a única forma de combater os populismos é a “governar bem”.
No seu regresso ao Parlamento, como deputado, sentou-se com uma bancada de 50 outros deputados à sua direita. Como é que sentiu esse momento?
Como uma inevitabilidade: são os eleitores que determinam as escolhas e os eleitores decidiram assim. Mas com a certeza, confirmada e reconfirmada, da falta que o CDS faz naquele espaço político e naquelas cadeiras e toda a minha luta será no sentido de conseguir aumentar o número de deputados do CDS para ir ocupando aquele espaço que foi nosso durante 48 anos, e manifestamente não foi substituído por essa visão um bocadinho monolítica.
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