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Depois de dizer não a Costa, Alexandra Leitão será líder parlamentar do PS com Pedro Nuno

Pedro Nuno Santos,Secretário-Geral do PS, Carlos César e Alexandra Leitão após audiência com PR
Pedro Nuno Santos,Secretário-Geral do PS, Carlos César e Alexandra Leitão após audiência com PR
Antonio Pedro Ferreira

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, vai propor a deputada Alexandra Leitão para presidente do grupo parlamentar do partido – depois de a ex-ministra ter recusado convite idêntico de António Costa há dois anos, quando saiu do Governo. Votação da bancada será na quarta-feira

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, vai propor a deputada Alexandra Leitão para presidente do grupo parlamentar do partido, disse à Lusa fonte socialista. A reunião do Grupo Parlamentar do PS que irá votar o nome de Alexandra Leitão vai realizar-se na quarta-feira, indicou a mesma fonte.

Caso seja eleita, Alexandra Leitão sucederá a Eurico Brilhante Dias, que era líder parlamentar do PS desde 2022. Seria também a segunda mulher a liderar a bancada socialista, depois de Ana Catarina Mendes (2019-2022).

Alexandra Leitão é atualmente membro do Secretariado Nacional do PS e foi a coordenadora do programa eleitoral do partido nas últimas eleições legislativas.

Foi ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública de 2019 a 2022 e, entre 2015 e 2019, secretária de Estado Adjunta e da Educação. Na última legislatura, enquanto deputada, foi presidente da comissão parlamentar de Transparência e Estatuto dos Deputados.

Alexandra Leitão é cronista do Expresso, também uma das comentadoras do programa da CNN e da TSF "O Princípio da Incerteza", debatendo ao domingo com o social-democrata Pacheco Pereira e com o centrista António Lobo Xavier.

Em 2022, o então líder do PS e primeiro-ministro, António Costa, já tinha proposto o cargo de líder parlamentar a Alexandra Leitão, que tinha recusado.

Na altura, em declarações ao jornal Público, a deputada tinha-se mostrado "lisonjeada pelo convite", mas afirmou ter optado por recusar por considerar ter "um perfil mais executivo" e "nunca ter sido deputada".

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