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Pressão sobre Montenegro no Parlamento começa com polícias: PCP, BE e Chega já apresentaram projetos

PSP de serviço durante protesto dos polícias aquando do debate entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos na corrida eleitoral para as Legislativas 2024
PSP de serviço durante protesto dos polícias aquando do debate entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos na corrida eleitoral para as Legislativas 2024
Patricia de Melo Moreira

Os três partidos já apresentaram iniciativas, logo no dia da tomada de posse do Parlamento. Os três reconhecem as reivindicações e criticam o governo do PS por criar situação injusta. PCP e BE remetem para a negociação entre sindicatos e Governo de Montenegro, Chega apresenta proposta fechada

Foram o sétimo, nono e décimo primeiro Projetos de Lei apresentados nesta legislatura. O suplemento de risco das forças de segurança foi um dos temas da campanha e está já na ordem do dia em São Bento, com PCP, BE e Chega a darem entrada de iniciativas logo no dia da tomada de posse do Parlamento. O assunto é quente neste início de legislatura para o Governo de Montenegro. O PS já lançou o repto para um Orçamento Rectificativo que inclua estes aumentos salariais, o próprio PSD admitiu que tinha de ser uma das suas prioridades e por isso, este será um dos primeiros temas a serem debatidos no Parlamento, logo depois do programa de Governo, discutido na próxima semana.

Para aumentarem a pressão e obrigarem o PSD a tomar uma decisão no Parlamento, PCP, BE e Chega anteciparam-se aos restantes e entregaram projetos no Parlamento. Se o projeto do Bloco de Esquerda é de resolução, recomendando ao Governo que equipare os subsídios das forças de segurança, e se o do PCP remete para a negociação com os sindicatos, deixando a porta aberta a um valor, o Chega apresenta uma proposta fechada para, caso seja rejeitada porque o Governo opta pela negociação sindical, poder pressionar o Governo de Montenegro com um assunto sensível.

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