Parlamento

À segunda votação, Luís Paes Antunes foi eleito presidente do Conselho Económico e Social

À segunda votação, Luís Paes Antunes foi eleito presidente do Conselho Económico e Social

Nome proposto pelo PSD alcançou, desta vez, os dois terços necessários para a sua eleição para o Conselho Económico e Social (CES). Paes Antunes tinha chumbado por um voto, agora passou por um voto

À segunda votação, Luís Paes Antunes foi eleito presidente do Conselho Económico e Social

Liliana Coelho

Jornalista

O advogado e ex-secretário de Estado Luís Paes Antunes foi eleito esta sexta-feira presidente do Conselho Económico e Social (CES), sucedendo a Francisco Assis no cargo, que foi substituído interinamente por Sara Falcão Casaca, em fevereiro, após anunciar que seria candidato às eleições europeias.

O nome proposto pelo PSD para o lugar contou com 150 votos a favor (57 brancos e cinco nulos) no Parlamento, obtendo à segunda tentativa a maioria de dois terços necessários, depois de ter falhado a eleição por um voto na quarta-feira. Na primeira votação contou com 148 votos a favor, 70 brancos e ainda cinco nulos.

Tal como o Expresso tinha noticiado havia um acordo com o PS para a eleição de Paes Antunes para o CES, mas acabou por falhar na primeira tentativa, uma vez que foi feita por voto secreto. Logo na quarta-feira, o líder da bancada do PSD, Hugo Soares, garantiu que o partido iria levar de novo a votação o nome proposto do ex-secretário de Estado, confirmando esta sexta-feira que tinha garantias de que seria, desta vez, aprovado.

"Foi um percalço. Tenho da parte do Grupo Parlamentar do PS o compromisso de, juntamente com o Grupo Parlamentar do PSD, se poder fazer eleger o doutor Luís Paes Antunes", assegurou o social-democrata.

Entre 2002 e 2005, Luís Paes Antunes foi secretário de Estado do Trabalho e da Segurança Social nos Governos do PSD de Durão Barroso e Santana Lopes, tendo sido eleito depois deputado pelo partido entre 2005 e 2009. Agora passará a liderar o órgão de consulta e concertação social, assegurando o diálogo entre o Executivo e os parceiros sociais.

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