Dois meses depois de Nuno Melo ter anunciado que o Governo iria criar uma comissão para a celebração do 25 de novembro de 1976, o CDS voltou à carga e apresentou uma proposta para a realização de sessões solenes, à semelhança do que acontece com o 25 de abril. Mais uma vez, a data dividiu o hemiciclo e protagonizou um debate inflamado com críticas especialmente fortes atiradas entre os partidos mais à esquerda e os mais à direita.
O CDS defendeu que o 25 de novembro é a “continuação” do 25 de abril, já o PCP acusou os centristas de terem como objetivo um “revisionismo histórico” de quem “nunca se conformou” com a Revolução dos Cravos. Já PS e Livre reconheceram importância do 25 de novembro, mas recusaram aprovar as propostas da direita.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mcoutinho@expresso.impresa.pt