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Orçamento do Estado: reuniões “discretas” e batalha de comunicados para ver quem ganha a guerra da narrativa

Orçamento do Estado: reuniões “discretas” e batalha de comunicados para ver quem ganha a guerra da narrativa
Tiago Petinga/EPA

Foram 24 horas agitadas na política portuguesa com agendamentos no foco da discussão. Paulo Portas avisou o Governo que tem de tratar melhor o PS. Pedro Nuno insiste que Montenegro quer eleições antecipadas e o primeiro-ministro diz que governar por duodécimos não é solução. Guia para (tentar) entender os últimos desenvolvimento do processo orçamental em curso

Orçamento do Estado: reuniões “discretas” e batalha de comunicados para ver quem ganha a guerra da narrativa

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Orçamento do Estado: reuniões “discretas” e batalha de comunicados para ver quem ganha a guerra da narrativa

Eunice Lourenço

Editora de Política

Faites vos jeux. A duas semanas da entrega do Orçamento do Estado, os partidos e o Governo vão pondo as cartas na mesa, ou escondendo jogo, enquanto o Presidente da República faz a aposta, porque “está fisgado” que o documento passará no crivo da Assembleia da República. Mas entre o vai e vem de discussão, que estava centrada entre Governo e PS, as últimas 24 horas foram profícuas em jogadas políticas: reuniões com discrição que não aconteceram,reuniões “não-secretas” que se realizaram e ficaram a conhecer e umatroca de comunicados que não deixa tudo na mesma. O ponto de partida para as negociações não é agora o mesmo: na sexta-feira, Pedro Nuno Santos irá reunir-se com Luís Montenegro sabendo que o Governo ainda não desistiu a 100% do Chega (e da IL) e o Governo irá ao encontro com a certeza que terá de comprar caro um acordo com os socialistas, que agora consideram que, afinal, não são parceiro privilegiado,

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