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Com MAI incontactável, teve que ser S. Bento a reagir. Governo fala de "insubordinação gravíssima" e convoca chefes das polícias

Com MAI incontactável, teve que ser S. Bento a reagir. Governo fala de "insubordinação gravíssima" e convoca chefes das polícias
MANUEL DE ALMEIDA

O gabinete do primeiro-ministro foi célere a reagir ao presidente do sindicato dos polícias, que alertou para formas de luta fora de controlo. José Luis Carneiro, após horas incontactável, convocou chefias nacionais da PSP e da GNR e determinou abertura de dois inquéritos

Com MAI incontactável, teve que ser S. Bento a reagir. Governo fala de "insubordinação gravíssima" e convoca chefes das polícias

Ângela Silva

Jornalista

O gabinete do primeiro-ministro reagiu ao protesto dos polícias que este sábado pararam a primeira Liga de Futebol sem ter conseguido contactar o ministro da Administração Interna, sabe o Expresso. Mantendo-se José Luis Carneiro incontactável - situação confirmada pelo gabinete do MAI que disse ao Expresso não estar a conseguir falar com o ministro - S. Bento percebeu a urgência e reagiu ao fim da tarde a uma situação que está a ser lida como um caso de “insubordinação gravíssima” nas forças de segurança.

Acusado de não ter respondido a uma carta da Plataforma dos Sindicatos da Polícia com as reivindicações em jogo, o gabinete do primeiro-ministro emitiu uma nota para a Lusa onde se lia que o chefe do Governo responderá “quando e se receber a carta”.

Mais de três horas depois, pelas 22h30, o ministro José Luis Carneiro emitia um comunicado a informar que convocara o Diretor Nacional da PSP e o Comandante Geral da GNR para uma reunião, amanhã, pelas 9h00, no Ministério da Administração Interna.

O mesmo comunicado informava ter sido determinada a abertura de um inquérito aos acontecimentos que adiaram o jogo deste sábado entre o Famalicão e o Sporting, e um segundo inquérito às declarações do dirigente sindical que, na SIC Notícias, afirmou terem os polícias que falharam na segurança ao jogo recorrido “a baixas médicas”, aque somou um aviso: os protestos sem controlo poderão levar a um boicote às eleições de 10 de março.

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