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Manuel Beja, ex-chairman da TAP, admite processar o Estado: "Não houve justa causa e foi moralmente injusto"

O gestor Manuel Beja retratado seis meses após a sua demissão do cargo de chairman da TAP
O gestor Manuel Beja retratado seis meses após a sua demissão do cargo de chairman da TAP

Despedido por Medina e Galamba, o ex-presidente do Conselho de Administração da TAP admite vir a processar o Estado português. Em entrevista ao Expresso, elogia Pedro Nuno Santos, diz que “há uma inação estrutural no Ministério das Finanças”, que o Estado é mau acionista, mas defende que a TAP não deve deixar de ter participação pública relevante.

Manuel Beja entrou este ano a bordo do voo da agenda mediática enquanto chairman da TAP, uma viagem cheia de turbulências provocada pelo despedimento de Alexandra Reis, ex-administradora da TAP. A aterragem foi imprevista, já que o Governo decidiu demiti-lo, com “justa causa”, assim como à CEO Christine Ourmières-Widener na sequência da divulgação do relatório da Inspeção-Geral de Finanças que declarou ilegal o processo de saída de Alexandra Reis. Esta é a sua primeira entrevista após a demissão.

O seu papel enquanto chairman era ser a cola entre a administração da TAP e tutelas do Estado. Mas as partes não colaram. O que falhou?

O meu papel enquanto presidente do Conselho de Administração da TAP era garantir a boa governança e contribuir para que toda a equipa levasse a TAP a bom porto. E essa parte correu bem.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: oemaildobernardomendonca@gmail.com

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