"Há margem para novas medidas? Sim", diz Medina: Governo anuncia novos apoios esta tarde

Conselho de Ministros reúne-se esta segunda-feira e primeiro-ministro vai anunciar novas medidas
Conselho de Ministros reúne-se esta segunda-feira e primeiro-ministro vai anunciar novas medidas
O primeiro-ministro vai anunciar ainda esta segunda-feira novas medidas de apoio às famílias. O Governo fez contas às finanças e à situação política e aposta em anúncios que, por um lado, deem resposta aos pensionistas e famílias e, por outro, possam sacudir alguma da pressão política que se tem feito sentir. E para dar sinal de resposta rápida, o Conselho de Ministros reúne-se ainda esta segunda-feira em vez de esperar pela reunião ordinária de quinta. A conferência de imprensa está prevista para as 15h.
As novas medidas vão ser decididas ainda nesse Conselho de Ministros que foi anunciado pelo ministro das Finanças, na conferência de impresa de apresentação do Programa de Estabilidade. “Há margem para novas medidas? Sim, há. A revisão da projeção do crescimento económico vai-nos permitir rever o nosso elenco de medidas já com solidez relativamente ao ano de 2022 e ainda hoje haverá um Conselho de Ministros e o sr. primeiro-ministro falará ao país e apresentará as decisões desse Conselho de Ministros”, disse Medina, na parte de perguntas e respostas da conferência de imprensa.
A apresentação do Programa de Estabildiade 2024-27 foi já aproveitada para anunciar outra medida que mesmo dentro do PS vinha há muito a ser reclamada: a garantia de que os pensionistas não perdem poder de compra. “Temos hoje a margem necessária para proceder à atualização das pensões com a correção integral da base de cálculo de atualização das pensões”, disse o ministro das Finanças, que anunciou a atualização integral das pensões em 2024, garantindo que assim, no próximo ano, os reformados não terão uma perda de poder de compra.
Como o Expresso já noticiou, dentro do núcleo política de aconselhamento do primeiro-ministro há a noção e a preocupação de que a medida de antecipar para 2022 uma parte do aumento das pensões relativo a 2023, sem garantias sobre as regras para 2024, tinha caído mal num eleitorado que o PS tinha conseguido captar e manter: o dos pensionistas. As sondagens têm vindo a mostrar isso mesmo, acentuando a preocupação entre socialistas
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: elourenco@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes