Se Luís Marques Mendes fosse Presidente da República neste momento, deixava Luís Montenegro governar, mesmo que de asa ferida, até pelo menos meados de 2026 (para executar o PRR e porque é também a partir dessa altura que o novo Presidente que tomará posse a 9 de março do próximo ano poderá convocar eleições). Por agora, diz, não convocaria eleições, não demitiria o Governo e passava a bola para o Parlamento, que tem duas opções: ou aprova uma moção de censura e o Governo cai (e, nesse caso, o Presidente deve convocar eleições), ou chumba e o Governo mantém-se. "O Governo depende do Parlamento, não do Presidente", diz o candidato ao Expresso, alinhando com a pressão que o Governo está a fazer ao PS. Numa altura em que o Presidente Marcelo mantém o silêncio sobre o caso, o candidato Mendes faria igual.
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