"Nunca sabemos se o boletim vai chegar a tempo": dificuldades persistem no voto dos emigrantes

O envelope com as cores da bandeira portuguesa e o símbolo das eleições legislativas está na caixa de correio. “Em anos anteriores, o envelope chegou mais cedo”, comenta Carlos Cardoso, de 33 anos e emigrante na Alemanha desde 2018. Noutro hemisfério, Ana Rita Fernandes, de 52 anos e residente em Luanda, já não espera receber o boletim de voto. “A carta nunca chega”, partilha justificando que o sistema de correios no país “não funciona”. Uma vez tentou votar presencialmente, mas também no conseguiu: “Disseram-me que não reconheciam o meu Cartão de Cidadão (CC).”