De Bragança a Barcelos, Montenegro não quer perder um segundo na conquista de votos
Uma reportagem fotográfica da campanha da AD em Barcelos
Uma reportagem fotográfica da campanha da AD em Barcelos
Jornalista
Fotojornalista
No primeiro dia oficial de campanha, a AD escolheu o contacto de rua, em Bragança e em Barcelos, aproveitando as feiras locais, mas foi no Minho que a coligação teve a receção mais calorosa do dia. Foi uma passagem de menos de uma hora pela Festa das Cruzes, que já estava cheia antes da chegada da caravana eleitoral.
Antes de rumar a Lisboa para o debate com todos os partidos com assento parlamentar, Luís Montenegro deixou meia dúzia de palavras aos militantes, prometendo que não vai perder tempo para conseguir os votos necessários para reforçar a maioria a 18 de maio.
“Até de hoje a 15 dias não vamos perder um segundo. Temos de conquistar os votos todos para ter uma maioria maior para continuar a governar Portugal”, afirmou, nos degraus de um chafariz, no Largo da Porta Nova, antes de descer rua abaixo rodeado pela bolha de apoiantes.
A mensagem não muda, mas foi a única declaração política que fez em Barcelos. Antes, no percurso feito pelo meio da feira, recebeu os apoios de quem se aproxima para desejar "força" ou de quem quer tirar uma foto ou cumprimentar o candidato. Montenegro agradece, muitas vezes. Aqui e ali, ouviu queixas sobre as pensões baixas e relembrou que o atual Governo, que lidera, já aumentou duas vezes o Complemento Solidário para Idosos.
No meio da confusão típica destes eventos, que só aumentou com a passagem da comitiva, Nuno Melo, parceiro de coligação, manteve-se quase sempre mais afastado. Já Luís Montenegro, engolido entre apoiantes, jornalistas e seguranças, foi passando e cumprimentando entre bancas de farturas, de pão com chouriço ou cerveja. Na Tia Lurdes, parou para tirar duas imperiais e brindar.
De Barcelos levou um galo, símbolo da cidade, personalizado com os dizeres "AD 2025" e antes de se despedir, saltou, embalado pelas cantigas da caravana e, encavalitado aos ombros de militantes, cantou uma das cantigas de vitória da AD.
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