No debate com Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, que lhe apontou um rol de críticas na área da Saúde, Luís Montenegro não se comprometeu com a recondução da ministra Ana Paula Martins. Acusado de querer agradar a todos, até ao PCP, o primeiro-ministro disse que houve uma "montenegrização" da oposição
Foi um debate em que os dois adversários conseguiram manter um equilíbrio difícil: garimpar no eleitorado do outro, mantendo em simultâneo as portas abertas para um futuro entendimento de maioria, se necessário. O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, tentou pescar no grande tanque do eleitorado da Aliança Democrática (AD), junto daqueles que desejam mais velocidade nas políticas. Pelo contrário, Luís Montenegro, líder do PSD, procurou manter o leque de “catch-all” aberto sem cair no erro de atingir apenas o nicho da IL, dirigindo-se a todos os eleitores com uma frase que deverá marcar a campanha: “Eu tenho assistido a uma grande aproximação de todos os partidos às propostas e à moderação da AD. Há uma certa montenegrização do pensamento político dos partidos da oposição.”
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