Legislativas 2025

AD deve viabilizar um governo socialista minoritário? "Ninguém quer reciprocidade face ao comportamento do PS”, diz Leitão Amaro

AD deve viabilizar um governo socialista minoritário? "Ninguém quer reciprocidade face ao comportamento do PS”, diz Leitão Amaro
MANUEL DE ALMEIDA/ Lusa

Apesar de não querer antecipar cenários, António Leitão Amaro admite que o 'não' do PSD ao Chega será para manter, definindo o partido de André Ventura como uma linha vermelha para qualquer entendimento pós-eleitoral

AD deve viabilizar um governo socialista minoritário? "Ninguém quer reciprocidade face ao comportamento do PS”, diz Leitão Amaro

Liliana Coelho

Jornalista

O ministro da Presidência escusa-se a antecipar cenários pós-eleitorais e não esclarece se a AD poderá viabilizar um governo socialista minoritário caso o PS vença as eleições de 18 de maio. Mas sugere que o PSD se sente desobrigado a dar aval a um executivo do PS.

Em entrevista ao "Público", António Leitão Amaro atira ao partido de Pedro Nuno Santos e diz que "ninguém quer reciprocidade face ao comportamento do PS”.

"Ninguém quer, não há nenhum português que queira a reciprocidade ou a continuidade da instabilidade promovida pelo PS", prossegue, acusando o partido de ser uma "força de instabilidade" que provocou uma crise política, ao votar contra a moção de confiança ao Governo.

Mais: acusa o PS de só viabilizar um Executivo da AD a curto prazo, para seis meses: "Estávamos em junho e já o líder do PS dizia que o o mais provável era chumbar o Orçamento. Praticamente desde que o Governo iniciou funções, o PS tem promovido a instabilidade”, vinca.

Questionado sobre a possibilidade de a AD ficar em segundo lugar nas eleições e conseguir maioria com o Chega, Leitão Amaro admite que o 'não' ao Chega será para manter, definindo o partido de André Ventura como uma linha vermelha: "Não vou cenarizar, mas podem ter em conta que o primeiro-ministro foi sempre o mais claro de todos os candidatos a líderes", sustenta, acrescentando que o Chega serve para "afirmar ódio" e contribuir com o PS para a queda de um Executivo da AD.

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