Legislativas 2025

Pedro Duarte sobre sondagem Expresso/SIC: "Portugueses sentem que esta crise é inútil"

Pedro Duarte sobre sondagem Expresso/SIC: "Portugueses sentem que esta crise é inútil"
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/ Lusa

O ministro dos Assuntos Parlamentares considerou que a sondagem do Expresso/SIC que mostra a AD à frente revela que os “portugueses sentem que há uma governação que está a transformar o país” e "faz sentido que não seja interrompida"

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, disse esta sexta-feira que os portugueses "eventualmente sentirão" que a atual crise política é "inútil" e "desnecessária", depois dos resultados de uma sondagem divulgada e que aponta para um aumento dos indecisos.

O governante, que falou no Porto, à margem de uma conferência promovida pelo jornal Eco, com o tema do futuro da comunicação social, ressalvou que a sondagem (realizada pelo ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC), que mostra a AD à frente e um aumento dos indecisos, "é um exercício de adivinhação", ainda que seja favorável ao atual executivo.

"Os indecisos são isso mesmo. São indecisos e, portanto, eu não sei o que é que isso significa", referiu, mas apontou que "se há alguma conclusão que se pode tirar, é que confirma um pouco aquilo" que é a visão do Governo.

"Os portugueses sentem que há uma governação que está a transformar o país e que faz sentido que essa governação não seja interrompida", indicou.

Questionado sobre uma possível descrença dos cidadãos na política, Pedro Duarte disse que isso, a ser verdade, "não é positivo". "Acho que os portugueses, eventualmente, sentirão aquilo que eu próprio sinto. Esta crise era desnecessária e muito provavelmente inútil. Mas eu acho que devemos pensar de forma positiva, olhar para a vida de forma positiva. Portanto, devemos olhar para este interregno de dois meses e depois o país vai retomar um caminho de sucesso que estava a ter" salientou.

"Acho que todos os portugueses compreendem que seria impossível e seria também, eu diria, redobradamente negativo manter uma governação num estado em que a oposição queria, manifestamente, fritar em lume brando", criticou.

"Isso não era bom para o país", prosseguiu, referindo que, "mais vale, se calhar, esperarmos agora dois meses, numa pausa, para que depois o país possa continuar a olhar para o futuro e a trabalhar numa transformação".

O ministro enumerou as várias medidas aprovadas pelo Governo, apontando a resolução de problemas em várias classes profissionais e o crescimento económico nacional, assim como os aumentos das pensões.

"Agora, alguns partidos de oposição, provavelmente, não conviveram bem com isso, não conviveram bem com o sucesso do país e confundiram-no com o sucesso do Governo, por razões partidárias", lamentou.

"Não lhes interessaria [à oposição], certamente, que o Governo continuasse a mostrar resultados. Quiseram criar uma crise que é absolutamente artificial", criticou.

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