O caso da empresa familiar de Luís Montenegro levou o primeiro-ministro a acionar a sua própria bomba atómica sem ter como medir o risco: como iria a população reagir a mais uma ida às urnas, sobretudo à boleia de um caso que atinge diretamente a sua imagem? A primeira sondagem feita depois do debate da moção de confiança que ditou a queda do Governo (realizada pelo ICS/ISCTE para o Expresso e a SIC, com trabalho de campo realizado entre 12 e 17 de março) mostra a AD na frente, com 20% de intenção de voto direta, surgindo à frente do PS, que se fica pelos 15%. Problema: os eleitores que dizem não saber em quem votar atingem um absoluto recorde — são 39%.
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