Pedro Nuno Santos entrou na Tasca da Galega, no Barreiro, passou pelas fotografias expostas em que, ao fundo, surge a tabuleta a anunciar “nesta casa vende-se ginjinha”, e em primeiro plano aparece Marcelo Rebelo de Sousa. É lá que o Presidente cumpre a tradição de beber uma ginja na véspera de Natal, e esta terça-feira foi a vez do candidato socialista marcar presença, mostrando a Marcelo que ali está – se for primeiro-ministro, já não é com António Costa que tem de coabitar; é com ele. Só que António Costa continua a ser omnipresente; em pessoa e nas pessoas que o rodeavam e que continuam ao lado de Pedro Nuno Santos, e no roteiro da caravana.
Aliás, Costa e Pedro Nuno até segredaram durante algum tempo no palco, no momento dos cumprimentos, no fim do comício de Lisboa, na terça-feira – a segunda vez em que o primeiro-ministro apareceu na campanha socialista. “Nós falamos muitas vezes”, respondeu Pedro Nuno Santos, quando questionado sobre o assunto. “Está na campanha todos os dias”, disse. “Somos um partido unido, que trabalha sempre em conjunto. Sempre foi assim, um partido que se une”, afirmara já na campanha.
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