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Legislativas 2024

Na “terra abandonada” do Alentejo, Paulo Raimundo atirou aos “remorsos” do PS – e juntou-se ao cante alentejano

Jantar comício da CDU em Arraiolos com a presença de Paulo Raimundo, a cantar com o Grupo Coral " Chegam as Tantas"
Jantar comício da CDU em Arraiolos com a presença de Paulo Raimundo, a cantar com o Grupo Coral " Chegam as Tantas"
Ana Baiao

Em Évora, o líder comunista tentou conquistar os que ainda podem estar a pensar votar PS. “Os últimos dois anos foram um passo atrás”, lamentou. Agora, essas ações "pesam-lhes na consciência". Depois das críticas feitas, Paulo Raimundo protagonizou um momento inédito com um grupo de cante alentejano

Na “terra abandonada” do Alentejo, Paulo Raimundo atirou aos “remorsos” do PS – e juntou-se ao cante alentejano

Ana Baião

Fotojornalista

Com o calendário a apertar, a corrida ao voto torna-se cada vez mais imperativa. À esquerda, é preciso garantir que a receita que levou à maioria absoluta socialista não se repete. Leia-se: travar o voto útil no PS. Em Évora, Paulo Raimundo teve mais uma tentativa. Perante uma sala cheia, o líder comunista vincou os “recuos” causados pelas políticas socialistas nos últimos dois anos que contrastam com os avanços conseguidos pelo PCP durante os anos de ‘geringonça’. “Pesa-lhe na consciência as opções, as cedências aos poderosos, aos mercados, ao neoliberalismo, contribuição dos lucros da banca. Só há uma razão para o aparente remorso do PS: o próprio PS”, atacou. Está tirada a lição: é preciso mais votos no PCP que voltem a obrigar o PS a “vir a soluções que por sua opção nunca virá”.

“Os últimos dois anos foram um recuo completo em matérias como saúde, habitação e salários”, identificou o líder comunista. Adaptando o discurso à plateia do pavilhão multiusos de Arraiolos, um dos argumentos concretos passou pelas pensões: “O PS conteve ou cortou o valor das reformas. Menos entre 2017 e 2021 por ação decisiva do PCP, mais uma medida que o PS não queria e que o obrigámos a vir.

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