Bebeu café entre amigos, fez piadas futebolísticas, distribuiu panfletos pelas lojas, cumprimentou quem passava na rua, deu beijinhos a quem lhe desejou força. “Estou na minha terra, sinto-me em casa”, disse Paulo Raimundo e isso sentiu-se. Na arruada em Setúbal, a familiaridade transformou-se em à-vontade, apesar do líder comunista manter contactos curtos e evitar as caras menos favoráveis. “Gosto disto [contacto com as pessoas], gosto mais disto do que debates”, admitiu colando uma memória mais pesada aos frente-a-frente onde a sua prestação não brilhou. De volta às ruas e à companhia dos camaradas, Paulo Raimundo recuperou força, largou os discursos escritos e o tripé do microfone e fez uma das intervenções mais calorosas desde o início da campanha.
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